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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O SONHO DAS TRÊS ÁRVORES - PEÇA TEATRAL

O texto abaixo pode ser usado para uma representação teatral por seus alunos, ou você poderá utilizar os slides que estão neste blog no link: O SONHO DAS TRÊS ÁRVORES e contar a história das três árvores para seus alunos.



Autor: Desconhecido. 

Tema: Natal. 

Personagens: 1ª árvore, 2ª árvore, 3ª árvore, Deus, Árvores (floresta), Árvore mãe, Dois lenhadores, Simão Pedro, Nenê, Narrador, Pastores, Reis Magos. 

Tempo aproximado: 20 a 30 minutos 

Sinopse: Adaptação do texto “As três árvores”, cada uma tem um sonho de se tornar algo muito importante, um berço de um rei, um navio e ficar apontando para Deus; elas, porém fazem parte da história de Jesus, uma como a manjedoura, outra o barco onde Jesus pregava e outra a cruz onde Jesus foi crucificado.
   
Narrador: Hoje vamos usar a nossa imaginação. Vocês gostam de imaginar coisas, não gostam? Pois bem, vamos falar como se as três árvores de nossa história (três árvores em cena abaixadas) pudessem pensar, conversar, sentir, como as pessoas fazem. Vocês sabem que uma árvore não pode raciocinar, mas vamos imaginar,... Vamos imaginar uma linda floresta (entram as outras árvores) longe daqui, na terra da Palestina, a terra onde Jesus nasceu. Na floresta havia árvores grandes e pequenas, velhas e novas. Todas elas gostavam de sua vida na floresta. Era muito agradável sentir a brisa suave acariciando seus ramos. Elas se deliciavam, também com o calor do sol, e tinham prazer de ouvir o canto dos passarinhos que faziam ninhos entre suas folhas.        Às vezes, as árvores mais conversavam a respeito do futuro. Elas não sabiam quanto tempo ficariam na floresta, pois costumavam chegar lenhadores com machados e serras para derrubá-las, falando em usá-las para a fabricação de móveis, casas ou outras coisas feitas de madeira. Bem no meio da floresta, cresciam três arvorezinhas, junto à sua árvore Mãe: 

1ª árvore: - quando eu for grande, gostaria de ser o berço de um nenê. Lembram-se daquela senhora que passou por aqui com um nenezinho nos braços? Em minha opinião, uma criancinha é a coisa mais linda deste mundo. Se eu pudesse escolher, queria ser o bercinho de um príncipe, num palácio real!  

2ª árvore:- Para você isso pode ser muito bom, mas quanto a mim, quero um destino mais importante. Eu gostaria de ser um navio grande e forte, para carregar coisas de grande valor, assim como ouro, prata ou pedras preciosas. A terceira árvore fica quieta por uns instantes, pensativa até que lhe perguntam: 

1ª árvore:- E você? Você não sonha com o futuro? O que quer ser?

3ª árvore: - Não sonho em nada com qualquer outra vida, senão a de árvore. Para mim, prefiro ficar aqui na floresta. Assim, sempre ficarei apontando para cima, para Deus. O que poderia ser melhor?  
Árvore mãe: você tem razão, não há nada melhor que ficar apontando para Deus.  

Narrador: passaram-se os anos, e as arvorezinhas cresceram, e se tornaram altas e bonitas (as árvores se erguem). Finalmente um dia chegaram dois homens com machados e serras, cortaram a primeira árvore. (Chegam dois homens e enquanto carregam a 1ª árvore a mesma diz:)  

1ª árvore: - Será que o meu sonho vai se realizar? Já esperei tanto tempo! Quem sabe, logo serei o bercinho de um príncipe!   

Narrador: A árvore foi levada para longe, para uma cidadezinha chamada Belém. Mas ela não foi aplanada e trabalhada, como esperava. Foi cortada em pedaços e usada na construção de uma manjedoura. Numa estrebaria rude e simples. Coitada da árvore! Ela estava de coração partido.  (aparece a manjedoura, e a voz da 1ª árvore fala:)   

1ª árvore: Não gosto desse lugar feio e escuro. E aqui ninguém me vê, a não ser os animais.
  
Narrador: Mas Deus que amava as arvorezinhas sussurrou:  
- Espere vou lhe mostrar uma coisa...  

Narrador: E, numa noite estrelada, aconteceu uma coisa maravilhosa. Nasceu o bebê Jesus. E no silêncio da noite o próprio Filho de Deus, o rei dos reis foi deitado nessa manjedoura. E a árvore, que agora era manjedoura vibrava de alegria:  

Manjedoura: (voz da primeira árvore) – que maravilha faço parte de um milagre! Quando pensei em ser um berço, nunca sonhei em carregar um bebê como Ele. O plano de Deus foi muito melhor que o meu plano!  

Narrador: Cristo nasceu para todos!  A notícia do nascimento de Jesus tinha que ser divulgada. Próximo da cidade de Belém havia pastores nos campos, tomando conta das ovelhas.  Deus enviou um anjo aos pastores com o seguinte recado:  Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês, o Messias, o Senhor!  Esta será a prova: vocês vão encontrar a criança enrolada em panos e deitada numa manjedoura.  Outros anjos aparecem e todos os anjos cantam juntos: “Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem”.  Cristo nasceu para os pastores! Eles foram depressa a Belém para ver e adorar o Salvador.  
(Entram os pastores enquanto se canta). Escolher um louvor. 

Narrador: Cristo nasceu para todos!  A notícia do nascimento de Jesus chegou a homens sábios, que moram no Oriente.  Eles viram uma estrela que os guiou até Belém.  A estrela parou sobre o lugar onde estava Jesus:  

(Magos entram pela porta da frente com os respectivos presentes).
  
1º Mago: Vejam! A estrela que vimos no Oriente parou sobre aquele lugar.  Certamente, lá estará o recém-nascido Rei dos judeus. Vamos até lá.
  
Outros Magos: Vamos!  

(Eles caminham calmamente até onde está Jesus e se ajoelham diante dele. À medida que vão entregando os presentes e dizem:)
  
1º Mago: Em ti reconheço meu Rei e Senhor. Que este ouro te sirva de vero penhor, da minha completa e leal submissão  a ti que vieste ao mundo trazer a Salvação. 

2º Mago: És filho de Deus, és meu Salvador. De longe te trago o incenso, em sinal de que meu coração, oferece constante oração. 

3º Mago: Vieste, ó Messias a fim de sofrer. As mortais agonias e por nós morrer. A mirra que trago é em gratidão, por toda a obra da salvação.
  
HINO (Durante o hino se retira a manjedoura e saem pastores e magos).  Escolher um louvor adequado.

Narrador: passaram-se mais alguns anos. Então, um dia os homens voltaram para a floresta. A Segunda árvore foi cortada:
  
2ª árvore: Serei transformada em um navio! Já esperei tanto tempo, mas agora talvez aconteçam as grandes coisas com que sonhei.  

Narrador: ela foi levada para perto do mar, mas não foi usada na construção de um navio, em vez disso tornou-se um simples barquinho de pesca (entra o barco) que chegou a pertencer a um rude pescador chamado Simão Pedro. Um dia, descansando junto à praia do Mar da Galiléia, o barco refletia em sua sorte enquanto Pedro lavava suas redes:
  
2ª árvore: pensar que minha vida deu nisso. Um simples barco de pesca, de mau cheiro! E meu dono, Pedro, nem parece ser um bom pescador. Veja como trabalhou a noite toda sem ganhar nada!  

Narrador: Mas Deus que ama as arvorezinhas disse:  
- Espere. Vou lhe mostrar uma coisa...  

Narrador: E aconteceu. Uma grande multidão foi se reunindo, ali na praia (não entra ninguém, mas o narrador fala andando ao redor do barco, fazendo com que todos imaginem a cena). Dela saiu uma pessoa chamada Jesus, que entrou no barquinho e, apresentando-se ensinou o povo. Falou coisas tão sábias, belas e claras, que o povo o ouvia embevecido. Quando o Senhor Jesus terminou de falar, ele mandou que Pedro se afastasse da praia, com o barquinho e lançasse as redes nas águas profundas. Quando Pedro obedeceu, aconteceu um milagre! As redes se encheram de peixes até quase romperem-se. E o barquinho tremia, não tanto por causa do grande peso dos peixes, mas de alegria e admiração.  

Barquinho: Que maravilha! Nunca imaginei que eu pudesse levar uma carga como esta! Faço parte de um milagre! Sim o plano de Deus foi superior ao meu plano!!!!   

Narrador: o plano de Deus é sempre melhor, vocês não acham? Será que vocês, também sonham com o futuro? Pretendem ser médico, enfermeira, guarda, advogado, professor? Escute: Deus ama você muito mais do que ama as árvores.  
Hoje ele diz:   “Espere. Dê-me a sua vida, e eu farei uma coisa maravilhosa com ela. Você descobrirá que o meu plano é muito bom” Deus tem um plano perfeito para sua vida. 

Mas, lá na floresta da Palestina, a terceira árvore ainda estava ao lado da velha árvore mãe. Mas, então um dia, os homens voltaram novamente à floresta. E desta vez a terceira árvore foi cortada, aquela que queria permanecer na floresta, apontando para Deus.
  
3ª árvore: que pena! Por que não posso ficar aqui? (sai a árvore carregada).
  
Narrador: ela foi levada para Jerusalém. Lá seus ramos foram-lhe tirados, e ela foi serrada novamente, e uma parte dela foi pregada sobre a outra, formando uma cruz. (entra a cruz ).
  
Cruz (voz da terceira árvore escondida ) : Que tristeza! Pretendem crucificar alguém. E eu vou ser usada para tal fim! Deve se um criminoso. Oh, Não! Não quero fazer parte do castigo de alguém! Afinal, eu sempre queria apontar Deus para as pessoas.
  
Narrador: mas Deus que ama as arvorezinhas disse: 
- Espere. Eu vou lhe mostrar uma coisa... 

Narrador: e um dia, fora de Jerusalém, juntou-se outra multidão. (conta caminhando e fazendo a imaginação fluir nas pessoas, sem mais ninguém entrar em cena) Em seu meio estava o Senhor Jesus, carregando a árvore que agora era cruz. A cruz era pesada demais para ele, cansado e enfraquecido como estava. Quando ele caiu sob o peso, a cruz foi carregada por um homem chamado Simeão, o Cireneu. E quando chegaram ao lugar chamado Calvário, Jesus foi pendurado na cruz para morrer.  

A cruz tremia sob o peso da agonia e da vergonha. Mas aconteceu um outro milagre, o céu escureceu como se fosse noite. E quando Jesus entregou o seu espírito ao Pai, houve um grande terremoto. No templo, o véu do santuário se rasgou no meio, para mostrar que agora o caminho estava aberto para qualquer um que quisesse entrar na presença de Deus. 

Um oficial Romano, que comandava os soldados, exclamou, impressionado: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!”   E a árvore que agora era cruz, começou a entender que apenas ficar na floresta apontando para cima, nunca poderia levar as pessoas a Deus. Era preciso que o próprio Filho de Deus morresse numa cruz, derramando seu sangue, para que elas pudessem ser perdoadas dos pecados e ir, um dia, para o céu.  

Cruz: Nunca pensei em apontar para Deus desta maneira! Mas o plano de Deus foi melhor que o meu plano!  

Narrador: Ela falou a verdade. Apesar de milhares de árvores permanecerem na floresta, nenhuma delas pode levar Ninguém a Deus. Somente a cruz no Calvário pôde fazer isso. Pois ali, o Filho de Deus morreu em nosso lugar. E três dias depois, Ele ressuscitou dos mortos. Hoje Ele está vivo, e pode nos salvar. 
  
Narrador: Jesus humilde nasceu na noite de Natal. Ele veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido. Sem cometer pecados, Jesus foi acusado de crimes que não cometeu. Foi julgado e condenado a morte.  Sim, Deus nos amou de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.  Deus nos mostrou o quanto nos ama, pois quando éramos pecadores, Jesus Cristo morreu por nós. 

Jesus diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá”.         “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.  Ninguém vem ao Pai senão por mim”    “Quem crer em mim tem a vida eterna”.  

(Jesus se posiciona na frente do palco e ali fica parado). 

Narrador: Sim, todo o que crê em Jesus Cristo tem a vida eterna. Jesus Cristo é o Salvador.  
Jesus Cristo nasceu para todos! 
Jesus Cristo morreu por todos! 
Jesus Cristo é para todos! 
Jesus Cristo é o Salvador de José e Maria! (José e Maria se posicionam ao lado de Jesus e assim sucessivamente com os outros que o narrador for citando).  
Jesus Cristo é o Salvador dos pastores! 
Jesus Cristo é o Salvador dos Magos! 
Jesus Cristo é o Salvador dos profetas! 
Jesus Cristo é o Salvador das crianças! 
Jesus Cristo é o Salvador dos adultos! 
Sim, Jesus Cristo é o Salvador de todos! 
Homens e anjos lhe prestarão honras e glória pelos séculos dos séculos.
  
Faça um oração de agradecimento à Deus por enviar seu Unigênito Filho, que ao dar sua vida por mim e por você, e ressuscitar ao terceiro dia, se transformou em nosso irmão Primogênito!!!
Glórias a Deus!!!

Bom Trabalho!!!
Na paz de Cristo,
Elenice Vieira

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